domingo, 10 de julho de 2011

Nossa responsabilidade é tão grande quanto o amor de Deus para com Seus filhos de todas as épocas e de todos os lugares. Nossos esforços em favor dos mortos prestam eloqüente testemunho de que Jesus Cristo é o divino Redentor de toda a humanidade. Sua graça e promessas alcançam até mesmo aqueles que em vida não O encontram. Por causa Dele, os prisioneiros serão libertados.


As ordenanças vicárias que realizamos dentro dos templos, a começar pelo batismo, tornam possível a ligação entre as gerações, cumprindo o propósito da criação da Terra. De fato, sem essas ordenanças, “a Terra seria completamente destruída na [vinda de Cristo]” (D&C 2:3).


É tremendamente importante o que fazemos em relação àqueles que já se foram, porque eles vivem hoje como espíritos e viverão novamente como almas imortais por causa de Jesus Cristo. Acreditamos em Suas palavras quando disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25). Por meio dos batismos que realizamos em favor dos mortos, testificamos que “assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. (…)


A doutrina de que os vivos podem ser batizados e realizar ordenanças pelos mortos vicariamente foi revelada novamente ao Profeta Joseph Smith (ver D&C 124; 128; 132). Ele aprendeu que não só a salvação individual é oferecida aos espíritos que aguardam a ressurreição, mas que eles também podem ser unidos no céu como marido e mulher e ser selados a seus respectivos pais e mães de todas as gerações passadas, assim como seus filhos de todas as gerações seguintes podem ser selados a eles. O Senhor instruiu o Profeta de que esses ritos sagrados só podem ser realizados de maneira adequada numa casa construída em Seu nome, um templo (ver D&C 124:29–36).


Nosso anseio em redimir os mortos e o tempo e os meios que utilizamos para cumprir esse compromisso são, acima de tudo, uma demonstração de nosso testemunho de Jesus Cristo. Trata-se de uma declaração tão veemente quanto aquela que fazemos concernente a Sua missão e caráter divinos. Primeiro, testificamos da ressurreição de Cristo; segundo, da abrangência infinita de Sua Expiação; terceiro, de que Ele é a única fonte de salvação; quarto, de que Ele estabeleceu as condições da salvação; e quinto, de que Ele voltará.


Extraído de um discurso proferido na conferência geral de outubro de 2000. 

Por Que Realizamos Batismos pelos Mortos?

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