Origem do sobrenome Vedove, país de origem: Italia
E' opinione degli storici che i Vidoa, Vedova, Vedovi e Vedovati, siano tutti rami di un unico ceppo. I Vedove vennero da Bergamo ed erano ricchi mercanti. Gasparo nel 1493, nella sua qualità di Segretario del Senato Veneto, era interprete delle lingue forestiere; e come tale traduceva a perfezione nel dialetto paesano i discorsi degli oratori fra ... continua
Origens e significado
A grafia “Dalle Vedove” fora apenas uma das formas plurais para o original “Dalla Vedova” ou “Della Vedova”, expressão que podemos traduzir literalmente em “da viúva”, então o termo Dalle Vedove seria uma expressão utilizada para identificar os “Filhos de uma viúva”.
O sobrenome familiar italiano Dalle Vedove foi classificado como sendo um matronímico, tipo de sobrenome onde a mulher foi considerada como chefe ou base da família, é empregado para exprimir a organização social, em que a mulher se apresenta como elemento preponderante na família, dela se derivando o parentesco, entre os que se geraram dela, sem qualquer atenção ao pai [De Plácido e Silva - Vocabulário Jurídico, III, p.164]
Matronímicos são sobrenomes que consistem numa derivação do prenome materno, ou seja, o sobrenome ou apelido derivado do prenome da mãe ou de alguma antepassada. Foi muito grande a generalização do uso de nomes próprios como nome de família (sobrenome), porem a grande maioria se derivava do nome do pai, os matronímicos não foram muito raros, mas também não foram de expressiva freqüência.
Esta idéia de se referir ao pai ou a mãe para identificar o filho foi muito difundida e utilizada por diversos povos de varias formas, entre os italianos não poderia ser diferente, pelos levantamento executados calcula-se que aproximadamente 37% dos sobrenome italianos sejam classificados em patronímicos ou matronímicos.
Diz-se também que são antroponímicos porque todos derivam de um nome próprio ou antropônimo.
A grafia “Dalle Vedove” fora apenas uma das formas plurais para o original “Dalla Vedova” ou “Della Vedova”, expressão que podemos traduzir literalmente em “da viúva”, então o termo Dalle Vedove seria uma expressão utilizada para identificar os “Filhos de uma viúva”.
O termo Vedova tem suas origens etimológicas no latim “vidua” e deve ser traduzido como “viúva” (mulher a quem morreu o marido e que ainda não tornou a casar-se).
Desta forma, entre os séculos VIII e XV, pois foi neste período que 90% dos sobrenomes se formaram, alguém, cuja mãe fosse muito conhecida em sua região pela perda do marido, foi conhecido em sua localidade em algo como "Fulano, filglio Della Vedova” (Fulano, filho da viúva), quando este Sr. teve um filho acabou repassando o termo a seus descendente como forma de os identificar como membros desta família, o repasse do termo de geração em geração acabou por transforma-lo em um sobrenome familiar.
A forma plurificada surgiu para se identificar um clã familiar, em italiano a frase, "Família dos da Viúva" acabou ficando como "Famiglia Dalle Vedove", os que passaram a se utilizar deste novo termo deram origem a este braço familiar.
Em um levantamento feito na Itália no ano 2000 encontrou-se o uso deste sobrenome em 93 comunes, sendo utilizado principalmente na região do Veneto.
Dalla Vedova, Dalle Vedove - Dalla Vedova, abbastanza raro, è tipicamente veneto, del trevisano e bellunese, Dalle Vedove è tipico del veronese, di Verona, Cavaion Veronese, Caprino Veronese, Lazise, Bardolino, Brentino Belluno e Rivoli Veronese, dovrebbero derivare dal fatto che i capostipiti provenissero da una zona identificabile come la casa della vedova o delle vedove.
Ettore Rossoni
Genealogia no Brasil
Sobrenome de uma família estabelecida no estado de São Paulo, para onde passou em 1894, fixando-se na região de Jaú e Brotas.
Também assinam Dalevedo, Dal Evedove, ou Dall Evedove, por erros de cartorios tal sobrenome foi abrasileirado.
Giovanni Botton, natural da Itália, 34 anos de idade, a bordo dovapor Bourgogne, procedente de Santos. Deu entrada na Hospedaria dos Imigrantes, no dia 27.04.1887 [Livro 5, fl. 153], com destino a Penha do Rio do Peixe, para trabalhar na fazenda do Comendador Antonio Batista Oliveira. Trouxe em sua companhia a esposa, Angela Dalle Vedove, 23 anos de idade.
Giovanni Breseghello, nasc. a 22.02.1882, em Fontanelle, prov. de Treviso, Vêneto, e fal. a 25.11.1955, em Nhandeara, SP, filho de Angelo Breseghello e de Anna Mazzariol, naturais da Itália. Deixou geração do seu casamento, a 08.12.1905, em Oderzo, prov. de Treviso, Vêneto, com Assunta Marianna Dalle Vedove, nasc. a 28.02.1883, em Fontanelle, prov. de Treviso, Vêneto, e fal. a 07.12.1941, em Nhandeara, SP, filha de Luigi Dalle Vedove e de Elena Bisinotto, naturais da Itália.
COMO SURGIRAM OS SOBRENOMES DE PESSOAS
Os cognomes, apelidos, sobrenomes ou nomes de família já eram utilizados na Antigüidade, dizem os especialistas que o primeiro povo conhecido a se utilizar de sobrenomes foram os chineses.
Entre as historias mais famosas distingue-se a do imperador Fushi que decretou o uso de sobrenomes (ou nomes de família) no ano 2850 a.C.
Os romanos possuíam um sistema próprio de distinguir uma pessoa de outra pelo nome e por outros apostos a ele, pela historia desse povo, julga-se que este sistema tenha surgido em épocas remotas e que já fosse de uso comum logo após o inicio da expansão do poderio de Roma, os romanos possuíam um sistema pelo qual identificavam no nome do indivíduo qual seu clã de origem, foi uma forma de se identificar um grupo familiar em especifico, porem, com a queda do Império Romano em 476 d.C. este sistema virtualmente deixou de existir, caindo em desuso.
Na idade média (476-1453) passou, pois, a vigorar tão somente o nome de batismo para designar, distinguir e caracterizar as pessoas. Fala-se em nome de batismo porque, na época da queda do Império Romano Ocidental, a península itálica já era praticamente toda cristã. Por outro lado, os povos invasores foram cristianizados em massa no período que se segue à desagregação do Império. O cristianismo se tornou um elemento aglutinador que aproximou todos estes povos.
O estabelecimento de vários povos estrangeiros introduziu uma grande variedade de nomes e palavras que paulatinamente foram sendo latinizadas, salienta-se que os povos estrangeiros não possuíam a tradição da sobrenominização das pessoas, fato este que influiu sistematicamente no abandono de tal costume.
O aporte de grande acervo de novos nomes, trazidos pelos povos invasores, principalmente germânicos, o abandono da sistemática latina de individualizar pessoas, a influencia do cristianismo que difundia os nomes de seus mártires e santos criaram uma confusão generalizada. Os nomes se repetiam com freqüência o que tornava difícil distinguir um indivíduo de outro.
Surgiu então a necessidade de se estabelecer uma modalidade para se distinguir um cidadão do outro, para tal finalidade foram criadas algumas formulas que auxiliavam em tal distinção.
Na verdade, não foram estabelecidas normas baixadas pôr autoridades, mas sim o surgimento de um modo espontâneo na pena do escrivão, no convívio social e na linguagem popular que inventava formas para distinguir os dez ou vinte Johannes (João) que viviam na mesma comunidade.
Os primeiros registros do uso de sobrenomes familiares como hoje os conhecemos foram encontrados por volta do século VIII, ou seja, após o ano 701 d.C.
Na Inglaterra, por exemplo, só passaram a ser usados depois de sua conquista pelos normandos, no ano de 1066. Foi só no inicio do renascimento que os cognomes voltaram a ter aceitação geral.
No ano de 1563, o Concílio de Trento concretizou a adoção de sobrenomes, ao estabelecer nas igrejas os registros batismais, que exigiam, além do nome de batismo, que teria de ser um nome cristão, de santo ou santa, um sobrenome, ou nome de família.
HERALDICA
A heráldica surgiu durante as Cruzadas e rapidamente se espalhou por toda a Europa, basicamente fora utilizada para identificar os soldados em batalhas campais já que os soldados não podiam ser reconhecidos apenas por suas armaduras e/ou elmos.
Porem somente após o século XII começou a obedecer a preceitos gerais, no século XIII a heráldica tornou-se tão popular que passou a existir como uma ciência a parte, na verdade a heráldica foi considerada como uma ciência e arte.
Os brasões não eram dados ao acaso para cada pessoa, inicialmente tiveram suas origens em atos de coragem e bravura efetuados por grandes cavaleiros, tendo sido uma forma de homenagear os lutadores e suas famílias, posteriormente, como era um forte ícone de status passou a ser conferido a famílias nobres a fim de identificar o grau social da mesma, em resumo, somente os heróis ou a nobreza possuíam tal ícone e o poderiam transmitir as seus descendentes.
A palavra brasão vem do alemão arcaico Brazen e significa "tocar trombetas", de fato, os arautos antes de lerem os decretos tocavam trombetas com bandeirolas blasonadas para chamara atenção dos passantes.
Na idade média (476-1453), os heraldistas (heraldos) eram as pessoas que dirigiam os torneios e examinavam a qualidade dos cavaleiros que, por sua vez, usavam o brasão de armas no qual figuravam os símbolos de sua nobreza.
Portanto, o brasão era, para os antigos da Idade Média, a insígnia, a bandeira da família e, como tal, honrado e transmitido de pai para filho.
O brasão é uma insígnia ou distintivo de pessoa ou família nobre conferido, em regra, pôr grande merecimento.
Para a familia Dalle Vedove as armas mais comumente encontradas são as do ramo de Bergamo que foram:
“Sobre um campo enquartelado de ouro e azul exibe-se uma faixa em vermelho”.
Conforme a figura:
Obs: Porem ainda existem outras.
Distribuição
O sobrenome familiar Della Vedove foi originário da Itália, e ainda nos dias de hoje o encontramos distribuídos por diversas regiões italianas, como podemos verificar no mapa abaixo.
Este mapa foi feito com base em listas telefônicas (ano base 2000), a legenda refere-se ao numero de assinantes encontrados, como normalmente um telefone que é utilizado por diversas pessoas está registrado apenas no nome de uma delas concluímos que o mapa no da uma visão aproximada da distribuição geral de pessoas com tal sobrenome nestas localidades.
Texto elaborado por Luiz Carlos Benzi com base nas fontes citadas no mesmo e/ou publicadas em http://www.benzisobrenomes.com (notas: para obter tais informações voce tera que pagar R$44,00, por isso as disponibilizei para todos os interessados neste sobrenome)
Olá, minha bisavó tinha o nome de Stela da Levedo aqui no registro brasileiro, mas meu av^dizia que foi escrito errado, eu pesquisei nomes proximos e cheguei a Dalle vedove, saberia me dizer como posso encontrar dados que provem que minha bisavó Stela filha de Angelo, era Dalle Vedove? sei que a região era Veneto ou Verona, pois meu avô dizia, mas ele faleceu já. Obrigado.
ResponderExcluirEncontrei no registro de casamento dela o sobrenome dalle vedove
ExcluirOlá, meu nome é Adriana. Meu avô, Angelo Paschoal Dalevedoe (nascido no Brasil) e é filho de Carlos Dalevedoe e Maria (Datanti ou Datallo) (nascidos em Treviso, não sei se casaram-se lá ou no Brasil)...minha mãe me dizia que o pai (Angelo) relatava que os pais vieram por Santos...você teria idéia de como eu poderia conseguir comprovação da chegada do casal? Muito obrigada.
ResponderExcluirolá meu tataravô era Eugênio Dal Evedove, era casado com Regina Dal Evedove ambos vieram da Itália gostaria de saber mais sobre a historia deles por acaso você teria alguma informação?
ResponderExcluirMeu avô dizia que eles vieram de Gênova na Itália.
ExcluirSeria Regina Cassaro? Pois minha bisavó é ela, e meu bisavô é Eugênio Dal Evedove. Quem são seus pais? Talvez somos familiares hahhaha o nome de minha avó era Maria Pedrinha Dal'Evedove da Silva, veio de Marília para São Paulo.
Excluira minha familia tem nome dela vedova
ResponderExcluirREGINA CASSARO FOI MINHA BISAVÓ, POR PARTE DE MÃE.
ResponderExcluirAngelina Dal Evedove foi minha avó.
Também por parte de mãe.
Moravam em Bocaina - SP
POSTERIORMENTE MINHA AVO MUDOU-SE PARA JAU _ SP