domingo, 16 de outubro de 2011

O Coração dos Filhos Voltar-se-á. Elder Bednar, Apóstolo do Senhor Jesus Cristo

O Coração dos Filhos Voltar-se-á
DAVID A. BEDNAR
Do Quórum dos Doze Apóstolos

Convido os jovens da Igreja a aprenderem a respeito do Espírito de Elias e a vivenciarem-no.
Ao estudar, aprender e viver o evangelho de Jesus Cristo, a sequência geralmente é instrutiva. Pensem, por exemplo, nas lições sobre prioridades espirituais que nos ensinam a sequência dos principais acontecimentos da Restauração da plenitude do evangelho do Salvador nestes últimos dias.

No Bosque Sagrado, Joseph Smith viu o Pai Eterno e Jesus Cristo e falou com Eles. Entre outras coisas, Joseph aprendeu sobre a verdadeira natureza da Trindade e sobre a revelação contínua. Aquela majestosa visão deu início à “dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) e foi um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo.

Aproximadamente três anos depois, em resposta a uma sincera oração, na noite de 21 de setembro de 1823, o quarto de Joseph encheu-se de luz até “ficar mais iluminado do que ao meio-dia” (Joseph Smith—História 1:30). Uma pessoa apareceu ao lado de sua cama, chamou o menino pelo nome e declarou “que era um mensageiro enviado (…) da presença de Deus e que seu nome era Morôni” (versículo 33). Ele instruiu Joseph sobre o surgimento do Livro de Mórmon. Em seguida, Morôni citou parte do livro de Malaquias, do Velho Testamento, com uma pequena variação em relação à linguagem usada na versão do rei Jaime: “Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.

(…) E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais; e o coração dos filhos voltar-se-á para seus pais. Se assim não fosse, toda a terra seria totalmente destruída na sua vinda” (versículos 38, 39).

As instruções de Morôni ao jovem profeta, no final, incluíram dois temas principais: (1) o Livro de Mórmon e (2) as palavras de Malaquias que prediziam o papel de Elias, o profeta, na Restauração “de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:21). Portanto, os acontecimentos iniciais da Restauração revelaram uma correta compreensão da Trindade, salientaram a importância do Livro de Mórmon e anteciparam o trabalho de salvação e exaltação tanto para os vivos quanto para os mortos. Essa inspiradora sequência é instrutiva sobre as questões espirituais de maior prioridade para Deus.

Minha mensagem enfoca o ministério e o Espírito de Elias, preditos por Morôni em suas instruções iniciais a Joseph Smith. Oro sinceramente pela ajuda do Espírito Santo.

O Ministério de Elias, o Profeta
Elias foi um profeta do Velho Testamento que realizou grandes milagres. Ele selou os céus, e não choveu na antiga Israel por três anos e meio. Ele multiplicou o alimento e o azeite de uma viúva. Ergueu um menino de entre os mortos e invocou fogo dos céus ao desafiar os profetas de Baal. (Ver I Reis 17–18.) Ao término de seu ministério mortal, Elias “subiu ao céu num redemoinho” (II Reis 2:11) e foi transladado.

“Aprendemos por revelação moderna que Elias possuía o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque e foi o último profeta a fazê-lo antes da época de Jesus Cristo” (Dicionário Bíblico [em inglês], “Elijah”). O Profeta Joseph Smith explicou: “O espírito, poder e chamado de Elias, o profeta, é que vocês têm o poder para possuir a (…) plenitude do Sacerdócio de Melquisedeque (…); e para (…) obter (…) todas as ordenanças pertencentes ao reino de Deus” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 326; grifo do autor). Essa sagrada autoridade de selamento é essencial para que as ordenanças do sacerdócio sejam válidas tanto na Terra quanto no céu.

Elias apareceu com Moisés no Monte da Transfiguração (ver Mateus 17:3) e conferiu essa autoridade a Pedro, Tiago e João. Elias apareceu novamente com Moisés e outros, em 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, e conferiu as mesmas chaves a Joseph Smith e Oliver Cowdery.

As escrituras relatam que Elias, o profeta, apareceu a Joseph e Oliver e disse:

“Eis que é chegado plenamente o tempo proferido pela boca de Malaquias — testificando que ele [Elias, o profeta] seria enviado antes que viesse o grande e terrível dia do Senhor —

Para voltar o coração dos pais para os filhos e os filhos para os pais, a fim de que a Terra toda não seja ferida com uma maldição—

Portanto as chaves desta dispensação são confiadas a vossas mãos; e assim sabereis que o grande e terrível dia do Senhor está perto, sim, às portas” (D&C 110:14–16).

A restauração da autoridade de selamento por Elias, em 1836, era necessária para preparar o mundo para a Segunda Vinda do Salvador e deu início a um maior interesse mundial pela pesquisa de história da família.

O Espírito e o Trabalho de Elias, o Profeta
O Profeta Joseph Smith declarou: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos. (…) Porque é necessário que o poder selador esteja em nossas mãos para selar nossos filhos e nossos mortos para a plenitude da dispensação dos tempos — uma dispensação para cumprir as promessas feitas por Jesus Cristo antes da fundação do mundo para a salvação do homem. (…) Foi por isso que Deus disse: ‘Eis que eu vos enviarei o profeta Elias’” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 500–501).

Joseph explicou ainda:

“Mas qual é o objetivo [da vinda de Elias]? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o Evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião [ver Obadias 1:21].

Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos (…) e recebendo todas as ordenanças (…) em favor de todos os seus antepassados falecidos (…); e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o profeta” (Ensinamentos: Joseph Smith, pp. 498–499).

O Élder Russell M. Nelson ensinou que o Espírito de Elias “é uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família” (“A New Harvest Time”, Ensign, maio de 1998, p. 34). Essa influência característica do Espírito Santo leva as pessoas a identificar, documentar e valorizar seus antepassados e familiares — tanto passados quanto presentes.

O Espírito de Elias influencia as pessoas, dentro e fora da Igreja. Contudo, como membros da Igreja restaurada de Cristo, temos a responsabilidade por convênio de buscar nossos antepassados e de prover-lhes as ordenanças de salvação do evangelho. “Para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” (Hebreus 11:40; ver também Ensinamentos: Joseph Smith, p. 500). E “nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).

Por esse motivo pesquisamos a história da família, construímos templos e fazemos ordenanças vicárias. Por esse motivo Elias foi enviado para restaurar a autoridade de selamento que liga na Terra e no céu. Somos os agentes do Senhor no trabalho de salvação e exaltação que impedirá “que a Terra toda (…) seja ferida com uma maldição” (D&C 110:15) quando Ele voltar. Esse é nosso dever e nossa grande bênção.

Um Convite para a Nova Geração
Agora peço a atenção dos rapazes, das moças e crianças da nova geração ao salientar a importância do Espírito de Elias em nossa vida atual. Minha mensagem se dirige à Igreja inteira em geral — mas particularmente a vocês.

Muitos de vocês acham que o trabalho de história da família é para ser realizado principalmente por pessoas mais velhas. Mas não sei de nenhum limite de idade determinado nas escrituras ou nas diretrizes anunciadas pelos líderes da Igreja que restrinja esse importante serviço aos adultos. Vocês são filhos e filhas de Deus, filhos do convênio e edificadores do reino. Não precisam esperar até atingir uma determinada idade para cumprir sua responsabilidade de ajudar no trabalho de salvação da família humana.

O Senhor providenciou-nos, em nossos dias, alguns recursos extraordinários que nos permitem aprender e amar esse trabalho que é vivificado pelo Espírito de Elias. O FamilySearch, por exemplo, é uma coletânea de registros, recursos e serviços, de fácil acesso por computadores pessoais ou vários dispositivos portáteis, que visa ajudar as pessoas a descobrir e documentar sua história da família. Esses recursos também podem ser encontrados nos centros de história da família localizados em muitos de nossos edifícios da Igreja no mundo inteiro.

Não é coincidência que o FamilySearch e outras ferramentas tenham surgido numa época em que os jovens estejam tão familiarizados com amplo leque de informações e tecnologias de comunicação. Seus dedos foram treinados para digitar textos e tweetar, a fim de acelerar e impulsionar o trabalho do Senhor — não apenas para se comunicarem rapidamente com os amigos. As habilidades e aptidões que muitos jovens têm hoje são uma preparação para que contribuam neste trabalho de salvação.

Convido os jovens da Igreja a aprenderem a respeito do Espírito de Elias e a vivenciarem-no. Incentivo-os a estudarem, a pesquisarem seus antepassados e a prepararem-se para realizar batismos vicários na casa do Senhor por seus próprios parentes falecidos (ver D&C 124:28–36). E peço que ajudem outras pessoas a identificar a história da família delas.

Ao atenderem com fé a este convite, seu coração se voltará aos pais. As promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó serão implantadas em seu coração. Sua bênção patriarcal, com sua declaração de linhagem, vai ligá-los a esses pais e será mais significativa para vocês. Seu amor e sua gratidão por seus antepassados vão aumentar. Seu testemunho do Salvador e sua conversão a Ele se tornarão mais profundos e duradouros. E prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário. Ao participarem desse trabalho sagrado e amarem-no, serão protegidos em sua juventude e por toda a vida.

Pais e líderes, por favor, ajudem seus filhos e jovens a aprenderem sobre o Espírito de Elias e vivenciarem-no. Mas não programem demais essa tarefa nem forneçam informações ou treinamento por demais detalhados. Convidem os jovens a explorar, a experimentar e a aprender por si mesmos (ver Joseph Smith—História 1:20). Todo jovem pode fazer o que estou sugerindo usando os módulos disponíveis no site lds.org/familyhistoryyouth. . As presidências de quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes das Moças podem desempenhar um importante papel, ajudando todos os jovens a conhecer esses recursos básicos. Os jovens precisam cada vez mais se tornar aprendizes que agem, recebendo assim mais luz e conhecimento pelo poder do Espírito Santo — e não apenas alunos passivos que recebem a ação (ver 2 Néfi 2:26).

Pais e líderes, vocês ficarão assombrados com a rapidez com que seus filhos e os jovens da Igreja adquirirão habilidade no uso dessas ferramentas. De fato, vocês aprenderão valiosas lições com esses jovens sobre a utilização eficaz desses recursos. Os jovens podem oferecer muito aos mais velhos que não se sentem à vontade ou que têm medo da tecnologia, ou que não conhecem o FamilySearch. Vocês também receberão muitas bênçãos, à medida que os jovens dedicarem mais tempo ao trabalho de história da família e ao serviço do templo, e menos tempo para videogames, Internet e Facebook.

Troy Jackson, Jaren Hope e Andrew Allan são portadores do Sacerdócio Aarônico que foram chamados por um bispo inspirado para dar aulas em uma classe de história da família em sua ala. Esses jovens são como muitos de vocês em sua avidez para aprender e no desejo de servir.

Troy disse: “Eu costumava ir para a Igreja e ficar ali sentado, mas agora percebo que preciso voltar para casa e fazer algo. Todos podemos fazer o trabalho de história da família”.

Jaren contou que ao aprender mais sobre a história da família compreendeu “que não eram apenas nomes, mas pessoas reais. Fui ficando cada vez mais entusiasmado em levar os nomes ao templo”.

E Andrew comentou: “Passei a interessar-me pela história da família com um amor e vigor que não sabia que podia ter. Ao preparar-me a cada semana para ensinar, muitas vezes senti-me inspirado pelo Santo Espírito a agir e a utilizar alguns dos métodos ensinados na lição. Antes, a história da família era uma coisa que intimidava. Mas com a ajuda do Espírito consegui estar à altura do meu chamado e ajudar muitas pessoas de nossa ala”.

Meus queridos jovens irmãos e irmãs, a história da família não é apenas um programa ou uma atividade interessante que a Igreja patrocina, mas, sim, uma parte vital do trabalho de salvação e exaltação. Vocês foram preparados para este dia e para edificar o reino de Deus. Estão aqui na Terra agora para auxiliar nesse trabalho glorioso.

Testifico que Elias voltou à Terra e restaurou a sagrada autoridade de selamento. Testifico que o que é ligado na Terra pode ser ligado no céu. E eu sei que os jovens da nova geração têm um papel importante a desempenhar nesse grande empreendimento. Presto testemunho disso no sagrado nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

Elder Bednar - nova pagina da Igreja dedicada especialmente aos jovens e a Historia da Familia! São Reiteradas as promessas de proteção aos jovens contra o mal crescente deste mundo, em sua juventude e por toda a vida!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Promessas aos que se entregam à obra de História da Família


Elder David Bednar em seu maravilhoso discurso sobre a História da Famila na sessão da Conferencia Geral 01 de outubro de 2011, convidou os jovens a se envolverem com a historia da Família e prometeu como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo: 

"Vocês também receberão muitas benção à medida que os jovens dedicarem mais tempo à História da Família e do Templo e menos tempo para internet, video-games e facebook... e prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário ao participarem deste trabalho sagrado, e amarem-no serão protegidos em sua juventude e por toda a vida".

Nunca ouvi promessas mais grandiosas!





terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pesquisar antepassados no Memorial do Imigrante


aOs livros da Antiga Hospedaria do Imigrante em São Paulo, estão disponiveis para pesquisa on line em
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/livros_estrangeiros.php

Também pode-se solicitar uma certidão
Home
Instituição
Estrutura
Acervo
Ação Educativa
Serviços
Links
Cadastre-se


Memória Pública
SAESP
Associação de Amigos
Gerenciamento de Riscos
Fale Conosco
Acesso Rápido
Livros de Registro da Hospedaria de Imigrantes
Construída entre os anos de 1886 e 1888, a antiga “Hospedaria de Imigrantes do Brás” foi um dos maiores centros de recepção de estrangeiros já existentes no Brasil. Por suas dependências, passaram mais de dois milhões de pessoas entre os anos de 1887 e 1978.
As informações aqui apresentadas registram a parte mais significativa deste fluxo migratório, sendo a transcrição dos registros dos livros de matrícula desta hospedaria para os anos de 1887 até 1958. Adicionalmente, também há no banco registros da antiga Hospedaria do Bom Retiro (predecessora da Hospedaria do Brás) que cobrem os anos de 1882 até 1886.
O banco de dados ora apresentado é proveniente do Memorial do Imigrante de São Paulo. Com o fechamento desta instituição para reformas, o Arquivo Público do Estado de São Paulo ficou com a custódia temporária de seu acervo arquivístico, sendo também o responsável pela emissão das “Certidões de Desembarque” elaboradas com base na documentação em questão.
Cabe observar, que como esses registros estão transcritos literalmente como aparecem nos Livros, é comum que a grafia de nomes em sobrenomes possa não condizer com a forma correta.
Também cabe notar que os registros eram feitos em nome dos “chefes de família” (via de regra o parente do sexo masculino, em idade produtiva, mais velho). Sugerimos pois que a consulta seja feita pelo nome destes.
Boa pesquisa!
Escolha um ou mais filtros abaixo, se preferir refina a busca, combine os filtros (nem todas as combinações são válidas)
Nome
Sobrenome
Nº do Livro
 
          

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Uma linda historia da familia em A Liahona, setembro 2011, p. 38


Sua Promessa Se Cumpriu

Ted Bainbridge, Colorado, EUA
Numa reunião combinada do sacerdócio e da Sociedade de Socorro, em 2009, o líder do nosso grupo de sumos sacerdotes explicou o desejo da presidência da estaca de que todo adulto levasse um nome da família ao templo dentro de um ano. Ele apresentou programas da estaca e da ala para ajudar os membros a cumprir essa meta. Ao terminar, fez uma promessa da autoridade decorrente de sua responsabilidade pelo programa de história da família, de que, se tentássemos atingir a meta da estaca, teríamos sucesso.
Depois da reunião, minha esposa e eu conversamos sobre a promessa e concordamos que ela não podia se aplicar a mim; havíamos passado os últimos 40 anos investigando cada ramo de nossa árvore genealógica. Meus antepassados eram difíceis de localizar, e não tínhamos feito progresso algum por vários anos. Acreditávamos que não havia mais o que fazer. No entanto, a promessa do líder do grupo não me saiu da lembrança pelos dias que se seguiram. Decidi colocar à prova aquela promessa. Comecei com meu gráfico de linhagem, tentando imaginar o que podia fazer.
Depois de três dias de profunda consideração, senti-me inspirado a procurar num lugar específico alguma informação sobre uma das pessoas que estava no final da linha do meu gráfico. Em menos de metade de um dia de pesquisa na Internet, descobri que outro homem havia pesquisado esse nome numa paróquia da Inglaterra. Um dos nomes mais recentes que ele localizara era a pessoa do final do meu gráfico. Usando essa informação, pude estender minha linha para outras cinco gerações — até os idos de 1650 — e incluir o nome de solteira de várias mulheres em minha linhagem e o nome de vários irmãos e irmãs. Minha mulher e eu ficamos assombrados e felizes.
Algum tempo depois, passei a procurar informações na Internet sobre um tetravô que aparentemente havia desaparecido. Depois de uma breve busca, eu o localizei. Descobri que ele havia-se mudado da Pensilvânia, EUA, para Wisconsin, EUA, pouco depois do falecimento de sua primeira esposa. Com os dados coletados dos registros de Wisconsin, adicionei mais de 400 nomes à história de minha família.
Depois, descobri 100 antepassados que lutaram na Guerra Revolucionária e na Guerra Civil Norte-americana. Tracei seis linhas até 1600.
Durante meus primeiros 40 anos de pesquisa, registrei 65 nomes em meu gráfico de linhagem e quase 3.000 nomes em meu banco de dados. Nos vinte meses depois que o líder do meu grupo de sumos sacerdotes fez sua promessa, adicionei mais de 70 nomes ao gráfico e mais de 17.000 nomes ao banco de dados, inclusive dois presidentes dos Estados Unidos!
O Senhor nos diz que Sua palavra “não passará, mas será toda cumprida, seja pela minha própria voz ou pela voz de meus servos, é o mesmo” (D&C 1:38). Verdadeiramente, a promessa do Pai Celestial, pela voz de um líder do sacerdócio inspirado e autorizado, foi cumprida.
Depois de três dias de profunda consideração, senti-me inspirado a procurar num lugar específico alguma informação sobre uma das pessoas que estava no final da linha do meu gráfico

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



"Nossos antepassados não morrem quando falecem; eles só morrem quando são esquecidos".
(Laura Esquível) 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

8 regras basicas de indexação, por Alvaro Santin


FamilySearch Indexing



Algumas Regras Básicas:

Nunca deixe que LER as instruções do projeto que está iniciando a indexar e as instruções de cada campo que está indexando. Essas Instruções são as regras da indexação para aquele projeto e para os campos a serem indexados. Se todos fizerem isso, menos erros ocorrerão e assim, menos será preciso corrigir na hora de se fazer a conferência desses lotes.

1-    Cada vez que mudar de um campo a outro, leia as instruções completas que aparecem ao lado direito da tela numa caixa entitulada  “Instruções do Campo”. Essas instruções contém exemplos e o orientarão para fazer um trabalho padronizado com os outros indexadores e sem erros.

2-    Escreva os nomes tal como aparecem no registro, mesmo se estiverem com ortografia errada. Se parte do nome está causando dúvidas, pode-se examinar outros lugares em que o nome é repetido (talvêz na margem do registro ou na assinatura) para confirmar o que está lendo.  

3-    Caso haja abreviaturas, não as expanda, mantenha da mesma maneira que está no registro. Ex.: Mª da Conceição – escreva: MA DA CONCEIÇÃO

4-    Nunca indexe o primeiro registro da página se ele NÃO estiver completo.

É comum em muitas imagens, iniciarem a primeira folha com um registro que simplesmente iniciou na página anterior. Por exemplo, um registro começa na página anterior, mas em seu lote que você baixou começa assim:

“ perante as testemunhas Paulo da Silva e Joaquim Santos, receberam-se em matrimonio Antonio José de Siqueira Cruz com 22 anos de idade, solteiro, filho legítimo de Francisco Cruz e de Dona Maria Pereira da Cruz, e Dona Ana Maria Albuquerque, de 16 anos de idade, solteira, filha legítima de João Baptista Albuquerque e de Dona Rita de Casia Resende, todos naturais e aqui residentes....” 

Veja que o registro está quase completo, exceto pela falta da data e do início, pois ele foi feito na página anterior que pertence a um outro lote de uma outra imagem.
Esse registro está no lote anterior e será indexado no lote anterior e não DEVE ser indexado no seu lote. A regra diz que não se deve indexar esse registro. Começe indexando o registro completo que aparece imediatamente depois esse registro incompleto. O registro que aparece imediatamente após, é que será o registro nº 1 dessa imagem.


5-    Você SEMPRE deverá indexar o último registro da imagem, MESMO que ele esteja incompleto.
Normalmente, é possível que o seu lote, na última página, termine sem o final do último registro. Esse registro começa no final da última página, mas termina somente no próximo lote. Você tem que indexar esse registro também, e não deve ficar incompleto, pois poderá ver as informações que faltam, simplesmente olhando na página seguinte. Para ver a página seguinte, mesmo que não esteja em seu lote, basta clicar no ícone “ver a página seguinte/anterior a este registro” abaixo indicado.  Assim, poderá ler e indexar as informações faltantes para completar o registro. Certifique-se que está vendo realmente a pagina seguinte, e não a anterior. Para isso basta observar o número da página em que está e o número que aparece depois que clicar na opção. Também pode checar isso através do número do registro que aparece na sequência. Veja figura abaixo:

número da última página de seu lote                  ícone                    botão de próxima imagem



Mesmo que esteja escrito (NÂO INDEXAR A PARTIR DESTA JANELA) você pode utiliza-la para ler e indexar apenas a parte que falta do último registro de seu lote.










6-    O que você deve escrever nos campos Nomes e Sobrenomes? 

No campo NOME você deve digitar TODOS os nomes da pessoa.
No campo SOBRENOME você deve digitar TODOS os sobrenomes da pessoa
Exemplo: o nome completo aparece assim: José Luis Antonio da Silva Carneiro dos Santos – você deve digitar da seguinte maneira:

 Nome:                José Luis Antonio
 Sobrenome:        Da Silva Carneiro Dos Santos

Inclua todos os acentos dos nomes registrados na imagem. Se fizermos tudo isso, essa pessoa poderá ser pesquisada por seus descendentes por qualquer um dos sobrenomes, porque o sistema FamilySearch indexará por todos os sobrenomes. Ou seja, esse nome será indexado pelo “Da Silva” pelo “Carneiro” e também pelo “Dos Santos”, o que será uma vantagem para quem esta pesquisando. Outro detalhe é que não importa o que é sobrenome materno e sobrenome paterno, pois cada um dos sobrenomes será indexado.

7-    Não devo “criar” sobrenome para completar um nome

É bastante comum nos registros de nascimento e/ou batizado, as crianças serem registradas sem sobrenome. NUNCA devemos criar um sobrenome para uma criança sem sobrenome, mesmo que o pai e a mãe da criança tenha sobrenome, eu não devo transferir os sobrenomes do pai ou da mãe para a criança. Devo apenas escrever o nome e no campo sobrenome, eu registro campo em branco. Ex.: “..... batizei a João, filho legítimo de Antonio dos Santos e Maria Turquesa...”

 Nome:                 João
 Sobrenome:        <Em branco>

OBS.: Sempre se deve digitar os acentos quando eles aparecerem no registro, como no exemplo acima do João.


8-    Quando eu não souber se um nome é realmente nome ou sobrenome?

É bastante comum nos deparamos com nomes que não sabemos o que é nome e o que é sobrenome. Isso ocorre muitas vezes no caso de registros de extrangeiros. Em qualquer um desses casos, devemos registrar tudo o que tivermos dúvida, no campo nome.

Ex. 1- nome completo Laesers Massurs

 Nome:                 Laesers Massurs
 Sobrenome:        <Em branco>


Ex. 2- nome completo Yoshinis Yoshiriro

 Nome:                 Yoshinis Yoshiriro
 Sobrenome:        <Em branco>

Ex. 3- nome completo Maria de Jesus

 Nome:                 Maria de Jesus
 Sobrenome:        <Em branco>

Ex. 4- nome completo Yain Yoin

 Nome:                 Yain Yoin
 Sobrenome:        <Em branco>

Ex. 5- nome completo Maria Marta Pedro

 Nome:                 Maria Marta Pedro
 Sobrenome:        <Em branco>